O CP FÉRIAS é a grande novidade do CP MUSICAL para 2015.
Um curso em que o aluno terá o desenvolvimento prático significativo de Canto, Dança e Interpretação em apenas QUATRO SEMANAS, contando ainda com um ESPETÁCULO de conclusão,cujo tema será: "CLÁSSICOS DA DISNEY".
Os musicais a serem estudados e que farão parte da apresentação do musical de conclusão serão: "A BELA E A FERA"
A animação da sereia de cabelos vermelhos, corpinho esbelto e que luta para ficar com seu príncipe, terá vez no CP FÉRIAS, com os números: "Parte do seu mundo" e "Bons tempos vão voltar"
Com muita música, magia e diversão, como trata-se Mary Poppins, os números: "Supercarfragilisticexpialidocious" e "Anything can happen" embalarão os palcos do CP Férias.
"ALADDIN" Já a história do gênio que realiza o pedido com o esfregar de suas mãos na lâmpada mágica, terá como número musical no CP FÉRIAS: "Um mundo ideal" https://www.youtube.com/watch?v=nNuSuiFb-OY
"FROZEN"
Sucesso de bilheteria que narraas desventuras da princesas de Arendelle, tem como música principal "Livre estou", a qual terá em nosso espetáculo também.
Cole Albert Porter nasceu em 1891, no Peru, Indiana.
Aos seis anos de idade começou a estudar piano e violino e já mostrava muito talento para a música. Logo ele decidiu estudar apenas piano e dedicou toda a sua energia a isso. Estudava todos os dias e freqüentemente sua mãe Kate Cole juntava-se a ele no piano e juntos compunham paródias perversas para as canções populares da época.
Kate sabia que seu filho tinha talento, e fez tudo o que podia para pavimentar o caminho dele para a fama musical. Logo no início, ela subsidiou a orquestra de estudantes na escola de música local, certificando-se de que seu filho fosse o solista de violino. Havia rumores de que ela também tomou medidas para assegurar que os jornais locais dessem a seu filho as opiniões corretas. Quando Cole tinha dez anos de idade, ele começou a compor músicas, e sua mãe pagou para ter suas composições publicadas e cópias enviadas a família e amigos. E quando, aos 14 anos, ela enviou Cole para a exclusiva Worcester Academy, em Massachusetts, ela decidiu que as pessoas ficariam mais impressionadas com as realizações de seu filho, se seu filho tivesse apenas doze anos, em vez de quatorze anos. E assim ela fez oficialmente, arranjando algumas pequenas mudanças no seu histórico escolar. eu caminho.
A permanência de Cole na Academia Worcester foi um sucesso. Nos anos posteriores, ele se lembrou de um de seus instrutores de lá, Dr. Abercrombie, como uma influência importante. Cole disse que Abercrombie lhe ensinou sobre a linguagem e métrica, e que, em uma canção, "As palavras e a música devem ser tão inseparavelmente unidos uma da outra que elas são como um." Quando ele se formou na Academia em 1909, Cole foi o orador oficial da classe.
Em seguida foi para Yale, e os anos de graduação de Cole em Yale foram um dos períodos mais ricos da sua vida. Ele foi um enorme sucesso social, famoso no campus pelas músicas que ele estava constantemente escrevendo e cantando. Ele cantou solos com o Yale Glee Club. Ele escreveu gritos de guerra de futebol, alguns dos quais continuaram a ser cantado por muito tempo depois que ele deixou Yale, especialmente "Bingo Eli Yale" e a "Yale Bulldog Song". E ele escreveu canções para comédias musicais, produzidos pela fraternidade Delta Kappa Epsilon e pela Associação Dramática de Yale. Alguns desses shows sairam em turnê por todo o país, e Cole em turnê com eles, divertindo-se em festas e com colegas da turnê. Ao todo, Cole escreveu cerca de 300 canções, enquanto ele estava em Yale. E quando ele se formou em 1913, seus colegas o escolheram o membro "mais divertida" de sua classe. Em seus últimos anos de Yale, Cole fez muitas conexões que seriam tanto profissionalmente como pessoalmente importantes para ele para o resto de sua vida.
Por insistência do milionário James Omar, seu avô materno, Cole foi então matriculados na Harvard Law School, onde ele dividiria cômodos com um jovem chamado Dean Acheson - sim, o Dean Acheson, que se tornaria Secretário de Estado de 1949 a 1953. Mas Cole não tinha interesse em se tornar um advogado, e suas atividades continuaram a ser na maior parte musicais. Muitas das histórias de Cole Porter sobre si mesmo eram invenções, mas, de acordo com Cole, o decano da Faculdade de Direito, Ezra Ripley Thayer, tomou-o à parte, um dia, durante o segundo ano de Cole na Faculdade de Direito, e disse-lhe: "Não desperdice o seu tempo ocupe-se de estudar música ". Se o conselho realmente veio de Thayer ou não, Cole tomou-o, e transferiu-se para a Escola de Artes e Ciências da Universidade de Harvard em 1915, onde fez uma pós-graduação em Música. Cole disse à sua mãe Kate sobre a mudança de planos de carreira, mas ambos preferiram deixar o avô JO acreditar que Cole ainda estava estudando direito.
Cole terminou a pós-graduação em 1916 e mudou-se para Nova Iorque onde ele viveu no Yale Club. Seu primeiro show, See America First (1916), teve apenas 15 performances, mas a platéia estava cheia de socialites proeminentes, e Cole tornou-se rapidamente uma figura conhecida nos círculos sociais.
Em julho de 1917, Cole se mudou para Paris. A Primeira Guerra Mundial estava no auge, e Cole inventou histórias sobre se juntar à Legião Estrangeira francesa e realizar inúmeras façanhas heróicas que foram devidamente relatadas na imprensa de volta para casa e que permaneceram em parte da biografia oficial de Cole ao longo de sua vida. Nemhuma palavra era verdade. Na verdade, Cole estava aproveitando a fabulosa vida social de Paris, festas extravagantes cheios de celebridades internacionais, membros da pequena nobreza, artistas e excêntricos.
Linda Lee Thomas de Louisville, Kentucky, divorciada de um marido abusivo, rica e considerada uma das mulheres mais bonitas do mundo tornou-se amiga de Cole. Em 19 de Dezembro de 1919, Cole e Linda se casaram.
Mas enquanto sua vida social era deslumbrante, a carreira de Cole estava se movendo de maneira frustrantemente lenta. Ele estudou brevemente com o compositor francês Vincent d'Indy. Teve alguns pequenos sucessos, contribuindo com músicas para séries como Hitchy-Koo 1919 e do Greenwich Village Follies de 1924. E em 1923, ele teve um sucesso em Paris, com um curto ballet chamado Within the Quota. Mas os produtores da Broadway tinha pouco interesse em seu trabalho. No entanto, em 1928, Irving Berlin recomendou Cole para os produtores de um "musicomedy" chamado Paris, estrelado por Irene Bordoni. Cole escreveu cinco músicas para o show, e uma daquelas músicas "Let's do it (Let's Fall in Love)", se tornou o primeiro grande sucesso de Cole.
Por fim, a carreira Broadway que durante tanto tempo lhe escapou começou a ser uma realidade. Continuou em Paris com outro show "francês", e um musical inteiro desta vez, Fifty Million Frenchmen(1929). O show, com um libreto de Herbert Fields, teve 257 performances, e incluia "you've got that thing", e "You Do Something To Me". E, em seguida, escreveu "What Is This Thing Called Love?" para um show em Londres chamado Wake Up and Dream (1929).
Agora vivendo em Nova Iorque, Cole entrou um período extraordinariamente produtivo com show seguido show na Broadway, e hit seguido hit. The New Yorkers(1930) qua tinha a canção "Love For Sale". Seu musical de 1932 Gay Divorce estrelado por Fred Astaire, o último papel de Astaire na Broadway e única aparição na Broadway de Astaire sem sua irmã e parceiro de dança, Adele. O show teve 248 récitas, e tem entre suas canções "Night and Day" e "After you, Who?"
Em 1934, Cole escreveu uma de suas maiores partituras para um show com um liberto de Guy Bolton, PG Wodehouse, Howard Lindsey, e Russel Crouse, Anything Goes. O espetáculo estrelado por Ethel Merman, William Gaxton, Bettina Hall, e Victor Moore e incluiu "Anything Goes", "I Get A Kick Of You", "All Through The Night", "Blow, Gabriel, Blow", e "You're The Top ".
Em 1936, Cole compôs para um outro musical da Broadway, Red, Hot and Blue !, estrelado por Ethel Merman, Bob Hope e Jimmy Durante, e incluiu "It's D'Lovely". Também em 1936, o filme musical Born to Dance destacou "I've got you Under My Skin" e Jimmy Stewart cantando "Easy To Love" também foi um destaque. E compôs para um filme de 1937, Rosalie, "In the Still Of The Night".
No verão de 1937, Cole sofreu um acidente e praticamente perdeu o movimento das pernas. Para o resto de sua vida, ele estaria em grave dor, com osteomielite crônica e passando por mais de trinta operações ao longo dos próximos 20 anos.
Cole escapava da sua agonia física no trabalho e continuou compondo. Compôs muitos outros sucessos ao longo de sua vida.
Cole Porter morreu em 15 de outubro de 1964, em Santa Monica, Califórnia após a cirurgia renal.
Cole Porter produziu um corpo rico e fascinante do trabalho, caracterizado pela sagacidade e sofisticação, com uma tensão subjacente de melancolia inquietação e solidão.
Eu Nunca escrevo sobre espetáculos. Não gosto do papel de ser critico, nem de elogiar e nem de criticar o outro, às vezes quando gostou muito de algo, faço uma pequena nota nas minhas redes sociais, mas o intuito é motivar meus amigos a terem a experiência maravilhosa que tive. Mas não falar do Yentl de Alessandra Maestrini não é uma opção, é quase uma obrigação enquanto musico.
Nos dias 1 e 2 de Novembro o Centro da Cultura Judaica recebeu o projeto da Atriz e Cantora Alessandra Maestrini com o pianista João Carlos Coutinho. Alessandra fez a direção, criação e adaptação de roteiro da obra de Isaac Bashevis Singer “Yentl – The Yeshiva Boy”.
Já conhecia o trabalho da Alessandra de outros carnavais, mas ela sozinha no palco, apenas ela e o piano, se revelou uma surpresa mais que agradável.
Entre uma música e outra, narrações leves e extremamente descontraídas, contaram a história da menina Yentl que com fome de conhecimento se aventura em um mundo totalmente masculino, se transveste de homem e abre mão de si pelo realizar de seu sonho: Aprender. Um símbolo de determinação e perseverança, não importa a qual custo.
A musica difícil de Michael Legrand parecia brincadeira de criança na voz de Maestrini. A cantora estava completamente à vontade com as canções da jovem Yentl. Alessandra é dona de uma técnica invejável, de uma força interpretativa absurda e de um timbre lindo, quente e envolvente. Mais do que isso, o que me chamou atenção de verdade foi á inteligência musical da cantora, nada de sair por ai cantando tudo forte e pesado, como parece ser moda em algumas produções atuais. Alessandra canta sempre na medida certa, a escolha nas mudanças de registros, são sempre inteligentes e as dinâmicas presentes o tempo inteiro, os pianos são lindos e os fortes, arrebatadores.
João Carlos Coutinho, pianista que tocou com ninguém menos que Pavarotti e Tom Jobim, não é apenas acompanhamento no espetáculo, ele é de fato uma orquestra inteira no palco, o piano e a voz conversam em cem por cento do tempo através de um fraseado e entrosamento contagiante.
A plateia, completamente lotada (que contava com presença de uma quantidade absurda de artistas), do Teatro do CCJ depois de rir e de se emocionar durante o espetáculo gritou, assoviou e aplaudiu de pé em completo êxtase ao fim daquela memorável noite.
Após o espetáculo, as quase 300 pessoas esperavam pelos artistas no pequeno saguão do Centro da Cultura Judaica, os que esperaram puderam levar consigo o delicioso Cd “Drama’N Jazz” autografado por Alessandra.
No Geral achei um espetáculo leve, sensível e repleto de nuances que retrataram não apenas os sonhos de Yentl, mas também nos permitiram sonhar junto com ela, e refletir sobre nossos próprios sonhos.
Brava Maestrini ! Foi Genial !
Uma pena que foram apenas por duas noites, assistiria mais duzentas vezes, se pudesse. Vamos torcer por uma temporada, para que pessoas que não tiveram a oportunidade possam assistir. Eu estava lá, com alguns alunos do CP Musical, nas primeiras filas, vidrados junto comigo.
Estou deixando um link, para aqueles que quiserem assistir, na integra, o filme original de 1983 com Barbra Streisand.
Ninguém pode negar a química perfeita que gira em torno do cinema e do palco, por isso grandes musicais de sucesso na Broadway vão para as telonas tentando explorar o sucesso que já existiu no teatro, buscando uma maior projeção é também um alcance maior de público.
Conheçam alguns musicais que viraram filmes de grande sucesso.
CHICAGO
Por muitos anos pensou que os musicais não teriam mais vez em Hollywood. Isso mudou um pouco com a chegada de Moulin Rouge - Amor em Vermelho (2001), mas foi com Chicago (2002) que o cinema norte-americano avisou que a era dos musicais ainda não havia chegado ao fim. Dirigido por Rob Marshall e estrelado por Renée Zellweger, Catherine Zeta-Jones e Richard Gere, o longa foi sucesso de público e crítica. Arrecadou mais de US$ 300 milhões em todo mundo e recebeu seis estatuetas no Oscar, incluindo Melhor Filme.
Com coreografia do lendário Bob Fosse, o musical Chicago estreou na Broadway em 1975, tendo como inspiração uma peça homônima escrita pela jornalista Maurine Dallas Watkins.
O FANTASMA DA ÓPERA
A história do fantasma da ópera nasceu no início do século XX, em um livro escrito por Gaston Leroux, mas foi Andrew Lloyd Webber o responsável por uma de suas versões mais famosas. Afinal de contas, o compositor criou aquele que é o musical com maior número de apresentações na Broadway em todos os tempos.
Diante de tamanho sucesso, logo nasceu a ideia de adaptar a peça teatral para o cinema. Entretanto, foi necessária mais de uma década para que o projeto enfim se tornasse realidade. Em 2005, 19 anos após a primeira encenação nos palcos, O Fantasma da Ópera enfim chegava aos cinemas. O filme foi mal nas bilheterias americanas, onde arrecadou US$ 51 milhões, mas faturou mais que o dobro desta quantia - US$ 103,3 milhões - nos demais países.
GREASE
Em 1971, foi criado o musical Grease, sobre a juventude norte-americana dos anos 1950. No início, este espetáculo foi considerado agressivo e mesmo vulgar, e as montagens sucessivas acabaram retirando a maioria do conteúdo controverso do texto inicial. Grease teve sua última apresentação na Broadway em 1980, quando ele ainda era o espetáculo de maior longevidade do país.
A adaptação, Grease - Nos Tempos da Brilhantina (1978) trazia John Travolta e Olivia Newton-John nos papéis principais. O filme teve uma produção modesta e um orçamento reduzidíssimo (US$6 milhões) mas, superando todas as expectativas, ele se tornou o filme musical de maior bilheteria nos Estados Unidos, arrecadando US$188 milhões mundialmente.
A NOVIÇA REBELDE
O filme A Noviça Rebelde (1965) fez tanto, mas tanto sucesso em todo mundo que até ofuscou o fato de que antes de chegar aos cinemas a história passou pelos palcos da Broadway. Último trabalho escrito pela lendário dupla Rodgers & Hammerstein, The Sound of Music estreou em NY em 1959, baseado em memórias de Maria von Trapp.
Comandada por Robert Wise, a versão para os cinemas arrecadou quase US$ 160 milhões nos Estados Unidos, algo marcante para a época. Conquistou cinco prêmios no Oscar, com destaque para Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Trilha Sonora. O elenco conta com participação marcantes de Julie Andrews e Christopher Plummer.
WEST SIDE STORY
Escrita por Arthur Laurents, a peça West Side Story estreou na Broadway em 1957, fazendo uma adaptação livre do clássico "Romeu e Julieta", de William Shakespeare. O musical fez muito sucesso nos palcos norte-americanos, conquistando cinco indicações ao Tony Awards, incluindo Melhor Musical.
Em 1961, a história chegou aos cinemas pelas mãos de Robert Wise e Jerome Robbins. Amor, Sublime Amor gira em torno do romance proibido entre Tony e Maria. O longa conquistou 10 estatuetas do Oscar, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor, e entrou de vez para a história dos musicais hollywoodianos. Grandes estudiosos da aérea apontam West Side Story como o musical de "perfeita harmonia".