sexta-feira, 26 de junho de 2015

Entrevista Renato Ferrier - Ator e Drag Queen

Olá leitores do CP Musical!
Hoje nossa professora de dança Carol Isolani traz uma entrevista com o ator de teatro musical Renato Ferrier, que também dá vida a drag queen chamada Roxy Yours. Atualmente ele faz a websérie DIVANDO, que em menos de um mês no ar ultrapassou os 100 mil acessos, e que dentre outros temas, fala das dificuldades da vida de uma drag queen.



Carol Isolani: Renato, antes de embarcar no universo drag você desenvolvia um trabalho focado em teatro musical certo? Como foi que houve essa mudança?
Renato Ferrier: Então, fazem nove anos que eu trabalho e estudo com teatro e dança. Já fiz algumas coisinhas de teatro musical (Nas Alturas, A Sessão da Tarde, shows de natal com a Only Broadway...) e já trabalhei muito com teatro infantil e como bailarino. A drag surgiu meio que naturalmente. Eu já havia me montado antes... em 2009 eu dancei num navio de cruzeiros onde havia a noite da drag queen e os bailarinos eram obrigados (por contato) a participar! Eu me divertia né, e desde então fiz drag em alguns eventos ou pra sair com os amigos. Aí, em 2012 eu dei vida a Bruxa Lezah no "Looney Tunes Show Live" que foi quando conheci a Fernanda Chamma, e acabei trabalhando bastante com ela depois da peça por causa da minha Bruxa. E a Bruxa fazia sucesso com o público, mas sempre foi um personagem mais complicado de trabalhar (pra vida). Então, no final do ano resolvi investir na carreira de drag quando recebi um convite pra me apresentar na
 noite... Acho que com a bruxa acabei descobrindo uma força feminina de trabalho muito grande que acabei passando pra minha personagem drag.

CI: Você trocou de carreira?
RF: Na verdade não. Eu continuo trabalhando como Renato Ferrier, só que agora tenho que conciliar também a agenda da Roxy, o que é bem dificil, porque com a drag eu acabo trabalhando mais na noite e com o Renato mais de dia. Então fica bem complicado conciliar coisas do tipo noitadas em baladas e muita falação com descanso de voz e aulas de canto!! Mas tenho sim deixado um pouco o Renato de lado, porque a Roxy acabou tomando conta dos meus dias. Acho que ela em 6 meses de carreira já fez mais coisa do que eu em 8 anos, kkkkk.


CI: Como assim?
RF: É que igual a Bruxa, a Roxy é muito diferente de mim. Elas são muito mais audaciosas, muito mais destemidas e corajosas do que eu. O que é muito interessante, porque eu acabo ganhando muito com esse intercâmbio. Um exemplo bobo é que a Roxy fez um Facebook pra ela, e ela nunca teve medo de adicionar um produtor de festa ou pedir uma oportunidade. Eu como Renato nunca tinha adicionado ninguém que eu não conhecia ao vivo. Esse tipo de libertação que as personagens tem acabam me afetando enquanto pessoa. Pois eu começo a ousar mais também. E com a Roxy eu consegui ter uma visibilidade artística que eu nunca tinha conseguido antes por causa da websérie.

CI: Essa websérie fala das dificuldades da vida de uma drag queen né? Você acha que ela passa pelas mesmas dificuldades que qualquer outro artista??
RF: Sim e sim. Sim porque é realmente muito difícil ser artista nesse país. Seja drag, seja ator, seja bailarino, seja cantor.. qualquer área artística requer MUITO investimento. Investimento de tempo e dinheiro pra estudar e se desenvolver como artista. E nosso sistema de educação não ajuda nisso, porque por mais que tenha uma aulinha de teatro ou de dança no colégio que você estudou elas não são o suficientes pra te profissionalizar. Agora pelo menos existem as escolas de teatro musical que já somam uma modalidade a outra. Mas na minha época (kkkkkk) ou você estudava canto, ou dança ou teatro. E era muito difícil encontrar alguém que fosse bom nas 3 areas. Uma drag passa por essas mesmas dificuldades, porque tem drags que dublam, tem drags que batem cabelo, drags que dançam, que apresentam stand up... E cada área é específica né? Então sim, existem as mesmas dificuldades, somadas que os cachês são sempre muito baixos em ambas
 as áreas. E sim novamente porque existe um preconceito social envolvendo ambos. As drags sofrem o mesmo preconceito que as bailarinas em relação ao olhar machista do sistema que vivemos. Uma drag é um homem que quer ser mulherzinha e uma bailarina é vagabunda porque usa roupas curtas. Ou um ator é um vagabundo porque não trabalha das 9h as 18h. Sendo que nós sabemos que é muito do contrário... Como é trabalhoso ser artista nesse país!


CI: Porque você acha tão trabalhoso?
RF: Vou te dar o meu exemplo. Eu queria ser ator. Aí fui estudar teatro. Mas vi que pra ser um bom ator eu precisava saber usar meu corpo. Ai fui fazer aula de ballet. Aí percebi que eu teria mais facilidade de arrumar trabalho se eu dançasse jazz e hip hop tb. Fui estudar. Mas eu não tinha dinheiro, então mandei meu material pra todo e qualquer tipo de seleção e acabei fazendo assistência de direção aqui, de produção alí. Aí fui estudar canto pra poder trabalhar com musicais. Mas nenhuma dessas modalidades ainda me dava dinheiro o suficiente pra viver... Então eu fui fazer um book fotográfico. Aí eu achava meu currículo muito pouco, decidi ir fazer um site pra ver se dava um up. Do site pulei pro youtube, então comecei a editar meus vídeos também. Aí na dificuldade de me manter como freelancer eu comecei a dar aula de teatro e de sapateado... Agora virei drag queen. Como drag queen eu já fiz show de comédia, lipsynch, fui
 hostess, dj e animador de festas. E ainda assim não tô aonde eu queria estar. Ou seja, hoje em dia pra realizar o meu sonho de ser ator eu desenvolvi milhares de habilidades e mesmo assim ainda tenho dificuldade pra trabalhar... Porque o país tem uma maneira de operar que não favorece o trabalho do artista. A nossa cultura diz que qualquer um pode ser ator, agora ainda tá na moda pegar não atores pra fazer o nosso trabalho... Quer dizer... Tem que gostar muito viu!!!

CI: Você disse que trabalhou como bailarino, na sua opinião, qual é a importância do trabalho de dança para um artista?
RF: Eu particularmente acho crucial um trabalho de dança para um artista porque a dança te exige e te ensina algumas coisas que faltam em MUITOS artistas por aí... tipo foco, disciplina, perseverança, estudo... Por causa dos meus estudos em ballet, jazz e hip hop eu acabei descobrindo que sou um ator que me desenvolvo pelo corpo. Quando fiz a Bruxa construi a personagem toda a partir de descobertas com o corpo. O peso dela, o afastamento das pernas em plié (buscando ser igual o desenho da Warner) e a dinâmica dela, toda brusca e espalhafatosa. A Fernanda (Chamma) me ajudou muito na parte corporal no início dos ensaios, e com essa base eu acabei encontrando a voz e o tempo da Bruxa sem muito esforço sabe? Acho que cada profissional tem uma área em que começa melhor. Tem gente que começa uma construção pela voz. Outros pela genesis. Eu sou pelo corpo.



CI: Mesmo que o artista não vá dançar, você acha que o estudo ajuda na sua arte?
RF: Absolutamente. Eu mesmo parei de dançar, mas continuo com o conhecimento que ganhei com a dança em tantos anos. Por exemplo, a dança me ensinou que quando subimos ao palco somos imagem, e imagem por si só já comunica. Pra subir num palco você precisa ter consciencia da sua postura, do espaço que você ocupa e como o ocupa, pois tudo isso comunica. Uma coisa que eu uso MUITO e que aprendi com as aulas de dança é a desenvolver partituras corporais. Igual uma coreografia, que você tem momento certos (indicados pela musica) pra realizar determinados movimentos, como ator eu uso muito de momentos certos (tipo uma determinada palavra) pra realizar um gesto que vá ajudar na clareza do que eu to querendo comunicar. E tem uma coisa que é muito deliciosa na  dança que é aquele sentimento de superação. Eu faço sapateado agora, e lembro como era difícil fazer um pullback ou wing. E depois de muito tempo, de muitas tentativas e erros, chegou uma  hora que o pullback e o wing começaram a sair sem dificuldade nenhuma. Poderia ser uma pirueta, ou um mortal. Essa sensação de superação é impagável. Faz a gente sentir que tudo é possível e alcançável através do nosso esforço.

CI: Você disse que parou de dançar... isso aconteceu por algum motivo específico?
RF: Sim. Eu sempre fui muito esforçado (eu acho né hehehe e tento pelo menos!) mas nunca fui um exímio bailarino. Melhorei muito nas modalidades que estudei (ballet, jazz e hip hop principalmente), mas existem algumas circunstâncias que eu percebi que não me ajudariam a ser um bailarino fodástico. Primeiro porque eu comecei a dançar tarde, e a carreira de um bailarino geralmente termina cedo né? Existem possibilidades, mas pra dançar em palco você precisa ter um preparo muito grande e um diferencial. Num dado momento eu parei pra refletir e reconheci minhas limitações. Eu não tenho flexibilidade apesar de ter facilidade pra dançar. E o meu diferencial sempre foi como ator, então eu escolhi focar na carreira de ator ao invés de continuar dançando. Mas continuo dançando né, hahahaha.

CI: Se vc pudesse dar um conselho pros estudantes de teatro musical, qual seria?

RF: Eu diria pra eles pensarem bem e terem muita certeza antes de se aventurar. Conseguir viver de arte no Brasil é coisa de quem ralou e suou muito. É pros sobreviventes. E particularmente o teatro musical é o mais dificil de todos. Porque requer habilidades específicas em áreas distintas... O mercado no Brasil está crescendo. Nos ultimos 10 anos houve um BOOOM de escolas de teatro musical que juntam as linguagens. Quando eu comecei, como já disse, não haviam tantos profissionais que dessem conta de cantar bem dançar bem e atuar bem. Daqui 5, 10 anos teremos uma leva de profissionais muito bem preparados. Então se você realmente ama: sue! Invista! Porque vale a pena cada esforço. Subir no palco e poder cantar dancar e atuar é uma das sensações mais deliciosas que eu já senti. Conseguir dar conta de tudo isso ao mesmo tempo é bom demais! Mas saibam que é preciso muito, MUITO trabalho!!


Texto: Carol Isolani




sexta-feira, 19 de junho de 2015

Virada (musical) Cultural


Todos os anos nessa mesma época acontece a VIRADA CULTURAL de São Paulo, nessa data a cidade é simplesmente sitiada de eventos culturais gratuitos, vários pontos da cidade (como Teatros, Sesc’s, Casas de Culturas, Igrejas e etc) ganham programação diversificada, muitos palcos a céu aberto são montados para receber grandes atrações.



Esse ano a Virada Cultural terá, pela primeira vez, um palco destinado aos musicais e musicados. O palco é o “Princesa Isabel”, que fica na Praça Princesa Isabel (próximo da Estação Júlio Prestes da CPTM e da estação Luz do Metrô – Linha Azul/Amarela).


Aqui no blog do CP Musical vamos conferir destaques da programação que vai rolar por lá!




20 de junho às 19h - Tiago Abravanel canta Tim Maia

"Tiago Abravanel foi desde cedo contaminado pelo universo artístico que o cercava e que lhe era familiar desde os primeiros meses de vida. Tinha apenas seis anos quando subiu ao palco pela primeira vez, interpretando a personagem “Juramento” em uma montagem de “Os Saltimbancos” na escola onde estudava, em São Paulo. "



20 de junho às 22h - Dia Feliz

Em cena, Tumura, Yoshihara e Joba interpretam, de maneira bem-humorada, músicas que fizeram sucesso nas décadas de 70 e 80 – o que inclui clássicos de Vanusa, Amado Batista, Ângelo Máximo, Jane e Herondy, Kleiton e Kledir, Wanderley Cardoso. Os hits "Cadeira de Rodas", "Secretária", "Nuvem Passageira", "No Hospital", "Evidências", "Manhãs de Setembro" e "Domingo Feliz" integram a seleção musical.
Com interpretações debochadas, irônicas e literais, esta comédia musical conduz a plateia a fazer parte do show, relembrando hits e cantando com os atores.
Dia Feliz além de entreter, faz o público mais velho relembrar esses grandes sucessos e ao mesmo tempo apresenta esses clássicos para a nova geração de maneira teatral e muito bem humorada.




21 de junho às 01h - Rita Lee Mora ao Lado - O Musical 

É uma comédia adaptada teatralmente do livro “Rita Lee Mora ao Lado – Uma Biografia Alucinada da Rainha do Rock”, do escritor Henrique Bartsch. A peça conta com direção de Débora Dubois e Márcio Macena e a produção é uma parceria entre a Cantando na Chuva e a Brancalyone Produções Produções Artísticas. Como na obra, a peça mistura realidade e ficção, para contar a trajetória da cantora desde a época dos Mutantes, nos anos 60, até os dias de hoje, por meio das divertidas confusões de Bárbara Farniente, uma vizinha que sempre acompanhou de perto a vida da família da cantora, já que sua mãe era apaixonada pelo pai de Rita. Bárbara nasce no mesmo dia e na mesma hora da artista e as vidas das duas se cruzam em vários episódios.



21 de junho às 10h - Lisbela e o Prisioneiro – O Musical

Na trama Leléu (Luiz Araújo) é um artista mambembe que chega na cidade de Vitória de Santo Antão com seu circo, após se engraçar com a mulher de um matador de aluguel, o vilão Vela de Libra (Fernando Prata). Na cidade Leléu conhece Lisbela (Ligia Paula Machado) que está de casamento marcado com Douglas (Beto Marden), porém ambos se apaixonam, tornando-se prisioneiros deste amor.



21 de junho às 14h - Mundo Mágico de Oz -com Dexter

21 de junho às 16h30 - Clara Negra

Clara Francisca Gonçalves, a mineira que encantou o Brasil do fim da década de 60 ao início dos anos 80 sob o nome Clara Nunes, acreditava que canta era a sua missão. Com sua religiosidade e musicalidade calçada em nossas raízes africanas, tinha um extenso repertório de sambas com sotaque afro-brasileiro, ao qual somava-se bolero, tango, forró, entre outros ritmos.



A virada cultural desse ano acontece dias 20 e 21 de Junho, das 18h as 18h, totalizando 24 de programação espalhada por toda a cidade. 

Mais informações no site oficial do projeto:



Texto: Bruno Santos / Preparador Vocal

sexta-feira, 12 de junho de 2015

10 filmes musicais que todo fã do gênero precisa assistir!


Com o sucesso do Into The Woods, nas telonas decidi escolher os 10 filmes musicais dos últimos 70 anos que todo fã do gênero precisa assistir na minha opinião. Passando por escolhas obvias que todo mundo adora como “A Noviça Rebelde”, como alguém pode não amar a Julie Andrews interpretando a carismática Maria. Até alguns filmes que dividem opiniões como o pesado “The Wall”. Claro que alguns filmes que eu amo como Annie, Sweet Charity, Gypsy entre outros ficaram de fora. Mas eu só podia escolher 10 filmes, então vamos a lista aqui no blog do CP MUSICAL!


10º - Cabaret

Dirigido pelo renomado coreografo Bob Fosse, o drama musical se passa em Berlin durante a ascensão do nazismo.  Evitando os elementos musicais mais tradicionais encontradas na versão teatral, fosse coloca os números musicais belamente executados  no palco  do próprio cabaret com Liza Minnelli e Joel Grey realizando a maior parte das músicas. Vencedor de 8 Oscars, incluindo Melhor Diretor, Melhor Atriz (Minnelli) e Melhor Ator Coadjuvante (Grey).



09º - The Rocky Horror Picture Show
Considerado a frente do seu tempo na época de lançamento e hoje tratado como cult. A trama é inspirada nos filmes clássicos de ficção científica. A direção fica por conta de Jim Sharman e o figurino é de Sue Blane. A adaptação não se distanciou do formato teatral, com atuações marcantes e poucas trocas de roupas e de cenários. Os atores da versão teatral repetiram seus respectivos papéis, com exceção do casal de protagonistas, que foi interpretado por Susan Sarandon e Barry Bostwick.


08º - 8 Femmes
O diretor francês François Ozon se inspira em Hitchcock e Douglas Sirk para essa comédia musical, onde oito mulheres se vem envolvidas em um assassinato. Trabalhado em cores, que suavizam as músicas, com certeza o filme é uma boa pedida aos fãs do gênero.


07º - Pink Floyd – The Wall
Alan Parker provou-se um dos poucos cineastas modernos que constantemente explorou diferentes maneiras de contar histórias musicalmente em filme. Sua adaptação do álbum duplo do Pink Floyd é, considerada um marco dos filmes do gênero, por seu roteiro forte e suas animações perturbadoras. Uma notável exibição de desumanidade. 


6º - Fosse
Filme semi-autobiográfico do coreografo que revolucionou o estilo de dança clássico Broadway. Roy Scheider desempenha um gênio decadente da dança. Preenchido com números musicais e coreografias que encapsula a carreira de Bob Fosse.


05º - A Noviça Rebelde
Apenas alguns anos depois de "West Side Story", o diretor Robert Wise trouxe outro sucesso da Broadway para a tela grande com este épico que brilhantemente equilibra comédia musical leve e tons dramáticos escuros. "A Noviça Rebelde" é igualmente memorável para os seus deslumbrantes, efeitos visuais widescreen, direção e as performance de Julie Andrews, Christopher Plummer e todos aqueles pequenos Von Trapp. 


04º - A Bela e a Fera
Como deixar de fora dessa lista esse clássico de animação que concorreu a melhor filme no Oscar. Com músicas compostas por Alan Menken e Howard Ashman trazia melodias vibrantes, personagens coadjuvantes hilariantes e deslumbrante efeitos de animação.


03º - Um violinista no Telhado
Baseado no clássico dos palcos, O filme de passa no início do século XX, judeus e cristãos vivem pacificamente, mas sem se misturar, em uma aldeia na Rússia sob o regime czarista. O leiteiro judeu decide casar suas duas filhas, Tzeitel (Rosalind Harris) e Hodel (Michele Marsh), como era costume na época, o casamento é arranjado pelo pai. As duas não se sentem satisfeitas com o pretendente e o pai é levado ao seu limite quando uma das filhas decide se casar com um não-judeu, o que faz com que a declare como morta. Nesta situação de conflito, o czar expulsa todos os judeus de Anatevka, o que faz com que a família seja condenada ao exílio e à dispersão.


02º - Phantom of the Paradise
O filme de Brian De Palma pode ser uma sátira ou até uma homenagem ao Musical “O Fantasma da Ópera", mas é também um olhar incrivelmente sensível da evolução da música pop dos anos 50 aos anos 70 e da cultura juvenil. As canções de Paul Williams são impressionantes e Jessica Harper é incrível como a musa de condução para o fantasma. 


01º - Funny Girl
A atriz Fanny Brice (Barbra Streisand) vê um futuro profissional quando o empresário do Keney's Music Hall a contrata como patinadora. Depois de alguns meses, ela terá seu reconhecimento em Ziegfeld Follies, onde conhecerá Nick Arnstein, um desastrado jogador. Vencedor do Oscar de Melhor Atriz (Barbra Streisand) e indicado a outras sete categorias.

Texto: Thiago Dombidau