Só depois que se torna mãe
percebe coisas que, possivelmente, não percebia antes ou não dava muita bola.
Uma delas é o tempo que tinha disponível para uma caminhada, um exercício na
academia, o tempo para cuidar do corpo. A maternidade nos proporciona diversos
desafios, e cuidar do corpo é uma delas, e muitas vezes é a última coisa que
colocamos na lista de coisas a fazer, pois não enxergamos a possiblidade de
conciliar as coisas.
Mas atualmente percebemos que há
formas de se exercitar junto com seu bebê! Podemos até usar o próprio peso do
bebê a nosso favor. Achamos cada vez mais vídeos na internet de mães fazendo
exercícios e atividades físicas junto dos filhotes, desde uma simples caminhada
no parque até uma aula super elaborada de treino funcional para mães com bebês!
Sim! É possível movimentar o
corpo tranquilamente e estar com o bebê coladinho com você, por que não?
Uma destas atividades que vem
surgindo aos poucos, mas com muita força, são as aulas de dança para mães com bebês. Momentos únicos para relaxar e
inspirar-se nas sensações que o corpo da mãe e do bebê juntos podem
proporcionar. O balanço é instintivo e natural da mãe com o filho, o embalo
contínuo e o contato físico beneficiam o desenvolvimento psíquico e fisiológico
do bebê. Além disso, estar em grupo com outras mães com seus filhos pequeninos
traz à essas mães um sentimento de acolhimento e pertencimento pois, por vezes,
durante a licença maternidade elas ficam muitas horas sozinhas com seus bebês
em casa.
Muitas academias e estúdios de
dança estão aderindo a nova idéia, a acolhendo estes pequenos seres dançantes.
Mas como dançar e sentir-se
confortável e segura com o bebê no colo? Já ouviu falar do sling? É um carregador de pano não estruturado e ergonômico,
diferente dos cangurus tradicionais que muitas vezes prejudicam o corpo da mãe
e do bebê.
Existem vários modelos de sling,
mas independente do modelo, traz inúmeros benefícios para o bebê e àquele que o
carrega.
Para o bebê:
- o movimento contínuo melhora o
sistema digestivo, ameniza as cólicas e diminui o refluxo (desde que seja
carregado na vertical) e consequentemente melhora o sono;
- regularização térmica no
contato pele à pele;
- necessidades atendidas mais
rapidamente;
- melhor interação com o mundo de
forma tranquila, pois se sente seguro perto da mãe;
- estimula o tônus muscular,
ajuda na prevenção de displasia femural;
- proporciona um ambiente próximo
ao intra-uterino, pois está “enrolado” e bem aconchegado, ouvindo a voz, a
respiração e a batida do coração da mãe;
Para a mãe:
- tranquiliza e relaxa a mãe, que
fica com as mãos livres;
- torna a vida muito mais
prática;
- evita dores nas costas ser o
carregador estiver bem colocado.
É bom lembrar que devemos ter
muito cuidado ao comprar um carregador como este, assim como saber fazer uma
amarração correta, e de preferência procurar um profissional para uma
consultoria. Mesmo parecendo simples, os carregadores não estruturados exigem
estudo de diferentes tecidos ideais para cada idade e peso do bebê, assim como
a colocação correta do bebê neste carregador, pois se não for bem colocado, pode
ser extremamente prejudicial, tanto pra mãe quanto para o bebê.
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