sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Grandes DIVAS do Teatro Musical - Parte I !!!

Quando fui pesquisar para escrever esse post procurei bastante sobre o conceito de “Diva”, sempre esbarro com definições como  “Mulher brilhante”, “Personificação de uma mulher que seja exemplo para outras”, “Musa inspiradora” e afins, o fato é que a o conceito de “Diva” vem sendo construído a séculos e deriva-se do conceito de “prima-donna” primeiras cantoras da ópera italiana dotadas de personalidade marcante e apelo arrebatador de público. 
Pelos palcos da Broadway podemos ver a o aparecimento de diversas “divas” emergentes o tempo todo, nessa primeira parte do post não falaremos delas, falaremos das GRANDES DAMAS DO TEATRO MUSICAL, aquelas que não podem ser esquecidas.



A primeira delas é a doce Julie Andrews, atriz e cantora, teve sua estreia nos palcos londrinos em 1947, estreando na Broadway anos depois, consagrada por musicais como “A Noviça Rebelde”, “Mary Poppins”, “My  Fair Lady”, “Camelot” e tantos outros papéis no palco e nas telas de cinema.
Vamos ver um pouquinho de Julie, escolhi um Medley, pois, confesso que, seria incapaz de escolher apenas uma canção:



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Depois temos que falar da grande Liza Minelli, dona de um timbre marcante e de uma força de palco invejável a filha de Judy Garland ganhou um prêmio Tony com apenas 19 anos , e as 23 já estava sendo indicada ao Oscar. Imortalizada por trabalhos como “Cabaret” e “Flora the Red Menace”, ela ainda se apresenta em concertos e atrai multidões para suas plateias.

Aqui vemos Liza já em 1991, já com seus 45 anos, cantando New York New York:


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A Nova Iorquina de 72 anos Barbra Streisand, é uma das grandes musas do Teatro Musical mundial, foi protagonista em musicais e filmes musicados como “Funny Girl”, “Hello, Dolly!”, “Funny Lady”, “Yentl” e outros, Barbra é ganhadora de dois Oscar, oito Grammy, um Emmy e um Tony.

Aqui temos a Sra. Streisand no maior estilo Diva de ser:


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

BOB FOSSE EM HOLLYWOOD !!!




Robert Louis Fosse, nasceu em 23 de Junho de 1927 em Chicago, Illinois, Estados Unidos. Foi casado três vezes, com Gwen Verdon, Joan McCracken e Mary Ann Niles, respectivamente. 
Morreu em 23 de Setembro de 1987 em Washington, DC, Estados Unidos.
Excelente bailarino, coreógrafo e diretor que ficou famoso pelo estilo de suas coreografias, que se tornaram um estilo dentro do Jazz Musical.
Coreografias estas que em geral abusavam da sensualidade, pequenos gestos e em que os bailarinos usavam chapéus e luvas. 
Fosse começou a usar chapéu porque começou a ficar careca aos 17 anos e usava luvas porque não gostava de suas mãos, assim inseriu ambos adornos em suas coreografias.
Ele ganhou sete Tony Awards, o maior prêmio de Teatro Musical, ao qual foi indicado  mais de 15 vezes.
Em 1973, ele ganhou um Academy Award pela direção do filme Cabaret (1972),  um Tony Award pela direção do musical Pippin e um Emmy Award pela direção do musical Liza with Z(1972). 
Ele foi o único diretor a receber estes três grandes prêmios no mesmo ano.
Iniciou sua vida profissional no Teatro Burlesco ainda jovem, este que veio a influenciar seu estilo.
Em 1953 ele apareceu no filme musical da MGM Kiss Me Kate. O seu trabalho chamou a atenção do diretor da Broadway George Abbott e do coreógrafo Jerome Roberts.
Em 1954, Fosse coreografou o show Pajama Game, que foi dirigido por George Abbott. O estilo Fosse, que incluia movimentos complexos e influências do Vaudeville torneu-se popular rapidamente. Pajama Game deu a Fosse seu primeiro Tony Award por melhor coreografia.
No musical seguinte, Damn Yankees, que foi um sucesso, ele conheceu Gwen Verdon com quem se casou em 1960 e teve uma filha, Nicole.

Além dos filmes e musicais já citados,Fosse coreografou também, Chicago, Sweet Charity, entre outros.
Sugeri o video abaixo para que tenham a oportunidade de ver este coreógrafo e diretor no papel de bailarino!Se quiserem obter mais informações sobre esta personalidade do Teatro Musical sugiro as páginas abaixo que foram fontes deste texto.

Então, assistam a este vídeo e vejam pequenos trechos de Bob Fosse, o coreógrafo que criou um dos estilos de jazz  musical, dançando em filmes musicais de Hollywood!

Percebam a versatilidade dele!








Tradução: Thati Abra - Professora de Dança do CP Musical.




sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Dicas de Saúde e Higiene Vocal para Profissionais da Voz!

Todos nós sabemos a importância que é para um profissional da voz manter seu principal instrumento de trabalho bem cuidado.  
Assim como um atleta, que cuida do seu corpo, o profissional da voz deve estar atento a alguns cuidados com o seu instrumento de trabalho.
Mas, quem são esses profissionais? 
Todas as pessoas que utilizam a voz como seu principal instrumento de trabalho.
Neste grupo, estão inseridos profissionais da voz cantada (cantores) e da voz falada (professores, atores, locutores de rádio, operadores de telesserviços, religiosos, vendedores, repórteres, advogados, políticos, dubladores, entre outros).
Por isso, hoje, preparei algumas dicas bem legais para cuidarmos da nossa voz, essa que vamos estudar e aprender a nos conhecer mais através desse incrível instrumento.

Segue algumas dicas, do que se deve ou não deve fazer para ter uma boa saúde vocal. Prestem bastante atenção, para que possamos discutir em sala de aula.


O que fazer:
¢  Beber, no mínimo, 2 litro de água por dia
¢  Manter uma alimentação saudável
¢  Ingerir Maçã como adstringente
¢  Manter uma boa postura
¢  Descanso adequado
¢  Ficar atento a possíveis ressecamentos no trato vocal
¢  Não fumar e evitar bebidas alcoólicas
¢  Aquecer e Desaquecer a Voz

O que não fazer:
¢  Evitar achocolatados e derivados do leite antes de algum trabalho
¢  Evitar gritar e sussurrar
¢  Evitar pigarrear ou tossir
¢  Evitar falar quando estiver praticando exercícios físicos
¢  Evitar chupar balas e pastilhas fortes, assim como sprays.
¢  Não se auto medicar





segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A CONTINUIDADE CÊNICA NO TEATRO MUSICAL

Uma das coisas mais difíceis do teatro musical é manter a cena em meio a falas, canções e danças. Passar do registro “falado” ao “cantado” sem quebrar a cena e sem desperdiçar todas as tensões dramáticas criadas pelas relações com os demais atores em cena, com o espaço e com o público é algo a ser minuciosamente estudado e praticado por todos que pretendem fazer a diferença nos palcos.
Sabemos que a música em si (e por si) é capaz de acionar em todos que a estiverem ouvindo emoções a partir de memórias ou sensações que desperta. Mas no teatro isso tem um contexto e está “a serviço” de uma trama. A canção não realça ou atenua as relações entre as personagens, mas lhes dá continuidade progressiva, pois se trata da continuação da cena. Não deve ser tratada como o “transbordar” da emoção, pois isso rompe com o que ocorre antes. Mas é o ponto seguinte a ser atingido pelos atores para que a história aconteça e sem o qual ela não seria a mesma.

Fazer esse percurso do texto sem perder a conexão com o público exige alto domínio da cena e das situações que ela envolve. O que estou vivendo? Que tipos de conexões tenho com os demais em cena e com o espaço? Como tornar a fala e o canto o mesmo momento? Como ativar meu corpo-mente-emoção para esta cena como um todo? Estas perguntas nos ajudam a pesquisar diversas possibilidades para se fazer essa continuidade (não chamaremos de passagem, pois o objetivo é que seja contínuo).
Mesmo sendo de algo bem difícil, é o trabalho do ator e ele deve buscá-lo incansavelmente. Apenas para exemplificar, separo um trecho abaixo, da peça “Mamma Mia”, onde a atriz Kiara Sasso faz essa CONTINUIDADE com maestria. Percebam que as tensões que a levam para o início do registro “cantado” são as mesmas que ela traz do final do registro “falado”. Mais importante ainda é que ela mantém as intenções anteriores num crescente que o texto da canção exige.

E tudo ao vencedor!!!



segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Pais Famosos da Broadway !

Sejam eles bonzinhos ou não....

Mês de agosto chegou e junto com ele “O dia dos pais”, dia em que se agradece e presenteia-se aquele que nos gerou, criou ou simplesmente nos aturou cantando sucessos da Broadway a vida toda ! HAHAHAHAHA
Decidi então ilustrar nesse pequeno post alguns dos meus pais favoritos da Broadway, nem todos são modelos de conduta exemplar, mas é isso ai, a arte imita a vida né?! 
Tem pais pra todos os gostos:




O primeiro pai que vamos falar é Mufasa, rei das savanas, leão master do reino, que morre no começo da história (quem nunca chorou com a morte de Mufasa?), o fato é que ele não apenas dá conselhos e ensina importantes lições ao filho enquanto vivo, como volta para aconselha-lo em um momento decisivo da história. Mufasa sem duvida é um dos meus pais favoritos da Broadway!




Depois temos Sam E Bill E Harry (rs!), tanta gente sem pai por ai e Sophie “tem” 3, e tem para todos os gostos, arquiteto, banqueiro e escritor... Apesar de ter demorado uma vida para conhecer seus “possíveis pais” a mocinha leva logo três de uma vez. Gosto deles pois todos tentam compensar o tempo perdido ao descobrirem que podem ter uma filha, já Donna (que foi pai e mãe de Sophie a vida toda) é que não fica lá muito feliz em ver seus “ex-namorados” invadindo sua vida e ainda ter de dividir a atenção da filha.